Não conduzo minha vida, quem a conduz é DEUS.
Não me rendo perante às dificuldades, mas me sinto muitas vezes cansado. Nessas horas, lembro de uma grande amiga que diz: “Entregue e Confie”. Essa é uma grande verdade: entregar-se é um ato de total confiança no bom “julgamento” do destino. Entregar não significa desistência, mas confiança de que o resultado vindouro será o melhor para todos.
Confiança ilimitada seria excesso de confiança? Nós somos os piores julgadores de nós mesmos: ou nos excedemos em elogios e críticas aos “outros”, ou nos desmerecemos. E como saber de que “lado” estamos, se Deus, afinal de contas, é por todos, pois somos todos filhos Dele? Essa é uma questão que frequentemente volta à baila. Talvez, o julgamento de “certo” e “errado” não nos pertença, nem a juízes, nem às leis. Até mesmo por uma questão de sobrevivência mental e cultural da “espécie” nos apegamos a esses julgamentos: de que os “outros” são maus e nós “bons”. E isso gera dos pequenos aos grandes conflitos mundiais. Mas não somos todos filhos de Deus? E Deus tem filhos maus? Será que ele mesmo não deixa com que nós mesmos, e nossas energias resolvam a questão, sem qualquer ingerência? Isso posto, sem julgamentos sobre a fé, religião, ou filosofia que você segue.
Na maior parte do tempo, eu confio. E o tempo, como senhor da razão, me mostra as falhas e as decisões corretas após alguns anos, às vezes décadas. Não vejo o dia-a-dia como rotina, pois espero, e realmente ocorrem, tantas surpresas, que cada dia tem o seu próprio espectro de variáveis. E todas nos conduzem a tomar decisões e essas escolhas nos levam a novas experiências, para que possamos viver ainda mais novas e mais amplas oportunidades. Enquanto agradeço a DEUS, por estar de pé de novo, aproveito e renovo a esperança no amanhã para viver o hoje com intensidade sincronística. Literalmente, o melhor a fazer é confiar.
O ato da entrega te submete todinho à ação do “acaso”, que “por acaso” não tem nada de “acaso”.
2013 será um ano de colheita do que foi plantado em 2012 e até bem antes, décadas inclusive. O que foi plantado neste ano estava escrito, ou “pré-plantado”. Sempre esteve “aqui”, como consequência de decisões tomadas anteriormente, no “ontem”, “hoje” e “sempre”. Desejo, sinto,pressinto e quero que minha vida mude radicalmente em 2013. A energia que habita meu corpo precisa de mais espaço, talvez de um “novo corpo”. Necessito que o que foi plantado se manifeste intensamente. Segui o fluxo da vida, me atirei de cabeça e segui confiante. Nada tenho a temer. Nada tens a temer. “Entregue e Confie!”.
Suas decisões são regidas pelo medo? Pela mágoa? Por fraqueza ou pelo desejo de ser o dono da situação?
Perdoe, reze, mentalize e agradeça pelas conquistas e “fracassos”. Agradeça pelos conflitos e desafios, pelos amores e pelas dores. Depois, e com a devida compreensão, libertado das amarras, você renascerá.
Repórter: “Devemos conversar com DEUS o tempo todo? Dê um exemplo do que você quer dizer com isso.”
Donald Walsh: “Você nunca pegou um telefone para ligar para alguém e essa pessoa já estava na linha? Ao dirigir, nunca pensou que nada faz sentido na sua vida e na rádio toca uma música que fala diretamente a você? Ou quando uma pessoa entra em sua vida, aparentemente do nada, e você fica pensando como pôde viver sem ela? Tudo isso é DEUS.”
Donald Walsh, autor do livro Conversando com Deus.
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O seu mundo é uma criação mental.
Essa é um dos segredos das sincronicidades: elas se manifestam porque você as cria. Elas piscam como faróis, para que você mesmo “se” avise qual é a melhor decisão que o seu próprio Eu, ou o seu DEUS interno já escolheu. O Deus interno tudo vê e percebe sem amarras, enquanto você vê e julga. Mas o absurdamente incrível dessa história é que uma escolha sua pode ser derivada de decisões de terceiros, quartos e quintos espalhados pelo mundo, que não se sabe o por quê, têm ligação contigo, inconsciente. O resultado de uma ação, mesmo sem intenção, de um desconhecido afeta diretamente a sua vida porque estamos todos ligados através do tempo-espaço. Essa conecção misteriosa te conduz à real felicidade.
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Contarei alguns casos, uns de 2008 e outro da semana passada.
Havia um personagem, menino, na série de TV, LOST, chamado Walt que conversava com bichos e pressentia coisas. Discutindo com o pai, Walt reclamou: “Você nem sabe o dia em que eu nasci!”. E o pai respondeu: “Claro que sim, foi em 28 de agosto!” Bem, 28 de agosto é o dia e mês em que nasci. Tomei um susto. O garoto era uma espécie de sensitivo. Como um epissódio de um seriado escrito há anos fala comigo HOJE de uma data que se relaciona contigo, no exato momento em que essa pessoa (eu) estava disponível em frente a TV? Isso provaria algum determinismo?
Logo depois ocorreu outra sincronicidade na mesma série: O personagem Hurley foi conversar com uma taróloga em busca de respostas. Quando ela abriu o jogo de cartas, era o mesmo jogo que eu tenho, um tarot especial, diferente dos tradicionais. Só tinha dois jogos em casa e um deles era esse.
No início de 2008, faltava 250 ou 300 reais para saldar uma dívida. O cheque que eu havia depositado iria bater sem fundos. No dia seguinte, de manhã, quando tiro o extrato, estava tudo bem, a conta zerada sem dívidas! O dinheiro que faltava surgiu do “nada”. Fui checar dias depois e era o pagamento de direitos autorais feitos naquele exato dia. Esses pagamentos podem levar até mesmo um ano para acontecer – se acontecerem. No outro dia, eu só tinha 60 reais para pagar 2 contas e depois de quitá-las, ficaria sem “nada”. Após pagá-las, decidi ir à uma casa lotérica. Reparei que os números da dupla sena eram os mesmos que eu sempre jogava: eu tinha ganho 60 reais, exatos.
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Neste final de semana, em novembro de 2012, tive que fazer uma prova em outro bairro. Ao procurar o endereço, me deparei com uma sequência de três ruas muito significativas: Coração de Maria, Getúlio e José Bonifácio, a última no bairro de Todos os Santos (obs: mesmo que por brincadeira, pensemos que não era apenas UM santo, mas TODOS juntos!).
Como já escrevi em outras oportunidades, estudo muito a história brasileira, principalmente a partir da chegada da Família Real ao Brasil em 1808. José Bonifácio foi uma personagem histórico de fundamental importância, inclusive para a nossa Independência. Retornei a esse bairro da prova, após quase 2 décadas. Eu frequentava na própria rua Coração de Maria, ou próximo a ela, um dos núcleos da Gnose no início da década de 90. E em 1996, como já relatado neste blog, vivi uma experiência com a Nossa Senhora de Fátima em Portugal.
Coração de… Maria.
Caminhando em direção à rua, meu irmão me liga para dizer que estava em uma praçinha com a filha e que acabara de ouvir um pai chamar o filho: Gael! Esse é o nome do meu filho, recém-nascido. Parecia um ótimo sinal. E no trajeto à José Bonifácio, uma pessoa acena e se aproxima. Era um músico, que não via há tempos.
“Nem acreditei que fosse você. Eu moro nesta rua. Que coincidência! Acho que a gente não se vê há 8 anos.”
Senti que o encontro não havia sido à toa e aguardei por alguma intuição. Contei para ele que estava de volta à rua após quase duas décadas e acrescentei que havia sido pai recentemente. Contente, ele me apresenta a esposa. Começo a sentir a intuição mais forte, quase pulsando, e após um preâmbulo sobre “coincidências” e Deus (eles disseram que são evangélicos) olho bem nos olhos dela e pergunto: “Você está grávida, não é?”
Ela se assusta um pouco, e confirma: “Há 2 meses… Como você sabe?”
“Nos reconhecemos após tanto tempo, porque estamos em sintonia e só poderia ser por causa da chegada de crianças em nossas vidas. Esse é o poder de Deus”, respondi.
É preciso convicção para dizer essas coisas, certamente. Só não acrescentei à questão, a pista do número 28, uma constante em minha vida.
2 meses de gravidez e 8 anos sem ter encontrado o “futuro” papai.
Obs: Havia me esquecido: a sala da prova era D208…