Escrevo em um momento no qual as sincronicidades se sucedem de forma ininterrupta, quase que afogando toda e qualquer possibilidade de neutralizá-las. Tão fortes são, que fazem o favor de referendar toda racionalidade e de refutá-las paralelamente. Significa que as duas energias pretensamente opositoras (luz e trevas) estão em paz, harmônicas, em profunda compreensão de si mesmas. Esse é um grande sinal, um símbolo de esperança, e de grandes mudanças prestes a acontecer.
Mesmo que muitos leitores não estejam vivendo o que relato aqui, sinto que todos os que sintonizarem com a fonte-mater – até mesmo porque estão aqui -, viverão os fenômenos em pouquíssimo tempo. E por que, digo isso? Porque há marcas externas, visíveis, palpáveis do inconsciente coletivo em ação, agindo no plano material. Quando a história externa referenda a interna, é porque já emergiu.
É importante frisar que a energia se expressa em aceitação e não-aceitação, leveza e não-leveza. Os elementos se fundem e dissociam. Percepção imediata de fenômenos espaço-temporais.
Fatores externos:
1 – O Papa renunciou. Não há nada mais simbólico: o Papa falou em deixar o “mundo de vaidades” para viver isolado. Alguns aguardam a chegada do Papa “negro” de Nostradamus, que pode não ser etnicamente negro, mas alguém que trará a “escuridão” ou que a antecipe.
2 – Às 17h25 de sexta dia 15 de fevereiro, um asteróide, símbolo imemorial de grandes mudanças, do tamanho da metade de um campo de futebol, passa a 27 mil quilômetros da Terra, uma distância considerada bem pequena. Asteróides e meteoros são símbolos mágicos desde a antiguidade.
3 – Ocorrerá um aspecto astrológico chamado Stellium (conjunção múltipla) em Peixes, com Netuno, Quíron, Marte, Lua, Sol em Mercúrio, todos em Peixes entre 10 e 12 de março. Peixes é o signo do entendimento espiritual, da iluminação, da prisão, da destruição (ou da autossabotagem), da confusão e do desconhecido, dependendo de como as suas energias são usadas. “Há um foco intensamente espiritual que ou desafia a nossa humanidade ou nos capacita a nos alinharmos plenamente com a nossa divindade”.
Fatos diários:
Já havia escrito que quando encontro com algum “buscador” com quem tenha intimidade ou se estivermos em busca de respostas inconscientes, a dupla de amigos somatiza as energias, que se avolumam e quantificam-se, em termos de mecânica quântica mesmo. Ficamos mais sintonizados e isso nos proporciona o acesso ao tempo futuro. E um futuro próximo.
O que pensamos se materializa no minuto seguinte. Se você foca a sua mente em algum assunto continuamente, se foca em um aspecto, não há lucro, mas perda de tempo, perda de energia, pois coloca-se o ego, as vontades pessoais acima do “acaso”, do livre viver. A energia sincronística não é para ser pensada, reforçada, mas para ser deixada em paz para que ela flua.
Desde o início do ano, percebemos que através de simples diálogos, frases naturais saídas do “nada”, comentadas entre pessoas com energias afins, os pensamentos m,ais inusitados se materializam, em poucos minutos, ou no máximo em poucas horas e o “descarrego” é impactante, tipo um-atrás-do-outro.
O fenômeno mostra que a nossa percepção extrassensorial está sendo aprimorada, como um gigantesco e ilimitado arquivo de respostas disponível para os interessados na forma de um www espiritual que acessamos inconscientemente. As respostas nos dão esperança, nos fortalecem e nos preparam para os dias vindouros.
1 – Vemos o futuro próximo com bastante facilidade e leveza através de simples ideias que nos ocorrem.
2 – As nossas falas se concretizam fisicamente através do veículo que estiver mais à mão, na maior parte dos casos à sua frente, na rua ou em casa, através de um computador ou TV.
3 – A percepção desse “futuro” envolve links com o passado distante que se reconectam no presente. Atemporalidade.
No final de janeiro vivi 5 dias seguidos com tantas mas tantas sincronicidades, como nunca havia vivido antes. Foi fascinante. Nesta semana, a semana do Papa, praticamente quase tudo o que falávamos ou pensávamos, sem muita substância deu as caras. Dois dias de pensamentos sem qualquer sentido, entre outros mais profundos, se materializaram na TV. E como isso acontecia? Eu zapeava pelos canais, sem qualquer lógica, apenas obedecendo uma “vontade”, a uma “sensação” de “vou parar por aqui”… A cada canal uma sincronicidade, uma materialização. Uma fala dita horas antes, se transformava em fato na TV; ao mudar para outro canal o mesmo acontecia com outro pensamento. Foram mais de 30 materializações, das mais singelas às intrincadas, na sequência. Para mim, um recorde.
Não há como listar todas as sincronicidades, esse é apenas um curioso resumo do resumo…
Lembramos de artistas do passado – recente – esquecidos neste mundo de famosidades. E lembrei de Sandra Bréa, de como a Globo deu-lhe algum espaço, ou pontas em novelas para ela ganhar um dinheiro extra, durante a doença. Falamos de aids e preconceito… Uma amiga usou o termo “sumida”, “defenestrada”, e o termo mais louco: “invisível”… Comentei como seria legal se o Canal Viva exibisse o programa musical da Sandra Bréa. Horas mais tarde, La Bréa surgiu em uma micro-ponta de novela, sem falas, sem olhar diretamente para a câmera, totalmente “invisível”…
Na semana passada, uma “intuição” me “aconselhou” a comprar no supermercado, o molho importado Heinz assim que o vi. Nunca me interessei pela marca, nem gosto de molho. Hoje, no dia que posto este texto vejo no noticiário que um grupo de empresários brasileiros comprou a… Heinz.
Um amigo querido tem uma relação pessoal muito especial com a cidade de Laguna. Assim que liguei a TV, caí no canal NGT, que exibe filmes dos anos 30 e 40. No primeiro segundo, em um filme americano preto e branco surgiu uma boate com o nome Laguna. Esse amigo mora próximo a Vila Isabel, a Vila ganhou o carnaval do Rio.
À tarde ouvi uma música do Queen na rua, mas estava tão distante que tive que prestar bastante atenção. Zapeando vi o Amin Khader falar sobre o Freddie Mercury no Rock In Rio 1985.
Comentei sobre a história do Morro da Conceição. Um dia depois na TV, vi parte de um documentário sobre o morro da…
Fui com um amigo ver uma exposição sobre desenhos animados. Vimos um trecho de um filme mudo em preto e branco sobre o navio Lusitânia afundado pelos alemães na primeira guerra. Vi no telão, que um grande desportista da época chamado Vanderbilt (Alfred Gwynne Vanderbilt /1877 – 1915) havia morrido no naufrágio. Lembrei do disco dos Wings – de Paul McCartney – com um tema com o mesmo nome. Me perguntei se poderia ter sido uma inspiração nascida dessa história, pois o Lusitânia havia partido do porto de Liverpool (terra dos Beatles). O mais incrível é que uma amiga descobriu que o tal Vanderbilt, que morreu no Lusitânia, teve uma intuição de não entrar no Titanic, intuição essa decidida tão em cima da hora de partir, que o nome Vanderbilt saiu na primeira lista de mortos do Titanic, isso sem ter morrido. Na TV, falaram que o filme Titanic será relançado (acho que foi isso que ouvi) em 3D.
Em uma exposição, vi a roupa do Marechal Deodoro da Fonseca. Na mesma semana, em um programa de TV que gosto, o personagem era o Marechal…
Brindamos o ano novo. Na rolha da bebida havia números e símbolos. Imagine que seu nome é Carlos Lopes e sua idade, 50 anos. Na parte superior da rolha estava escrito C.L. 50.
Estava triste. No mesmo instante, uma amiga enviou uma foto feita em um supermercado com uma fila de Coca-Colas – que eu adoro – com meu nome.
Em uma praça, um menino, com menos de 5 aninhos, chamava o pai. A criança estava atrás de mim. O pai não aparecia e ele continuava a gritar: Pai! Pai! O pai apareceu – de saco cheio – e perguntou, o que foi. O menino apontou para o espaço à frente e disse aqui, aqui. O menino apontava para o chão, à altura dos olhos dele, como se visse algo. O pai ergueu o filho, colocou-o no ombro e o levou de volta, dizendo “não há nada aqui meu filho”. O menino, nas costas do pai, sem que ele visse, olhou para mim e acenou, rindo, como se nós dois víssemos algo que ninguém enxergava.
Falei sobre uma raça de cachorro que eu gostaria de ter. O cão passou com a cabeça de fora, na janela de um carro, um minutinho depois, latindo em minha direção.
Às 22h vi que seria exibido um filme na TV que poderia interessar a um amigo. Digitei mensagem de texto o avisando. Antes que terminasse o meu texto, chegou uma mensagem dele me avisando sobre o filme.
Vi na casa de uma amiga uma reprodução de um quadro de Bosch. Dias depois, liguei a TV e começou a ser exibido um documentário sobre o quadro.
Falei sobre Dom Quixote e os seus moinhos de vento. Um pouco depois, zapeando deixei em um canal de TV. Pouco depois, passou um documentário sobre moinhos de vento. Em seguida comentamos como Carmem Miranda, como a sua “figura” anda sumida do carnaval. Em um programa “nada a ver”, surgiram três “figuras” animadas, uma delas a Miranda.
Um desconhecido veio falar comigo na rua. A tatuagem dele era a mesma do filho de uma amiga que estava ao meu lado.
Assisti a um documentário sobre uma posse presidencial, ocorrida no prédio da Biblioteca Nacional em 1922. Horas depois, uma amiga perguntou se eu poderia levá-la à Biblioteca Nacional…
Por fim, comentei com amigos sobre minhas renúncias atuais, de como me sentia e para coroar o que sentia, na mesma semana, o Papa Bento XVI renunciou… Acrescente-se a tudo isso um dado lembrado pelo teólogo Leonardo Boff: “Bento XVI é (…) um especialista em Santo Agostinho.” Eu nasci no dia 28 de agosto, o mesmo dia e mês que Santo Agostinho “renunciou” à vida. O Papa Bento XVI renuncia em fevereiro no dia… 28.
O próprio Boff antecipou a renúncia – ou a desejou – na mesma entrevista para a revista IstoÉ em abril de 2010: “O papa, para o bem dele e da Igreja, deveria renunciar.”
A história do Papa negro tem início na profecia de São Malaquias que se referia “A glória da oliveira”, uma provável referência à ordem da São Benedito, cujo símbolo é a oliveira e cujo santo, São Benedito, é negro. São Benedito nasceu no dia 31 de março, data de nascimento do meu único irmão.
A centúria I, quadra 43 de Nostradamus:
“Antes que advenha a mudança de império
Virá um caso bastante maravilhoso
A fortaleza mudada, o pilar da rocha
Mas transmutado sobre o rochedo negro.”
O Império = Igreja Católica, O caso maravilhoso = a renúncia do papa, A rocha = o primeiro papa, a primeira “pedra” é Pedro, A fortaleza que mudará = o pilar da rocha (papa) é o Vaticano, A rocha sendo transmutada = a mudança de papa, O rochedo negro = o papa negro.
As Profecias de São Malaquias foram escritas depois de uma viagem a Roma, onde São Malaquias – nascido em 1094 na Irlanda – foi recebido pelo Papa Inocêncio II. São compostas por 111 divisas em latim, correspondente a 111 pontificados, a contar do Papa Celestino II até ao último Papa. Foram publicadas pela primeira vez em 1595, na obra Lignum Vitae, pelo chamado Monge de Pádua, que também se intitula profeta e, ao que parece, as teria acrescentado, tais divisas prevêem fatos relacionados com cada um dos 111 pontificados (incluindo os 10 pontificados dos antipapas, do século XII a XV).
De acordo com as profecias, Bento XVI seria o penúltimo Papa da Igreja Católica Romana. Sobre o Papa que virá após Bento XVI, São Malaquias escreveu:
In persecutione extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus,
qui pascet oves in multis tribulationibus,
quibus transactis civitas septicollis diruetur,
et Iudex tremêndus iudicabit populum suum.
Finis.
O que pode ser traduzido por:
então Na perseguição final à sagrada Igreja Romana reinará Pedro Romano,
que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências,
sendo que então, a cidade das sete colinas (Roma) será destruída
e o formidável juíz julgará o seu povo.
Fim.
A esta divisa, o Monge de Pádua colou as seguintes palavras apocalípticas:
Na suprema desolação do mundo, reinará Pedro Romano, último Pontífice de Deus verdadeiro. Roma criminosa será destruída e o Juiz tremendo julgará, triunfante, todos os povos.