Medo, escolhas e convenções sociais.

borboletas e menina

O texto de hoje fala sobre o medo, escolhas e convenções sociais, as pequenas mentiras que perpetuamos, principalmente, pelo receio de sermos criticados.

Muitas vezes, falo de minha vida pessoal como um livro aberto. No período adolescente me preocupava com o julgamento alheio, pois eu tinha uma visão, adequada à idade e ao conhecimento que possuía na época. Já ouvi pessoas próximas a mim me confidenciarem que eu não deveria fazer isso. Mas se eu iniciei este blog é para repartir experiências. Aqui, de alguma forma, contribuo.

Grande parte da minha família se foi a partir da segunda metade da década de 2000. Certamente foi um ritual de passagem para quem, como eu, aos 10 anos, nunca imaginaria que as pessoas desencarnassem. Não fui educado para as mudanças. Aprendi sozinho.

Antes de desencarnar, minha mãe dizia que não queria morrer porque tinha receio do que pudesse acontecer comigo, por eu não ter um emprego formal e nem família. Estabilidade. Para ela (como para muitos) se não se tem um salário e filhos você nada tem. Eu argumentava, desde a adolescência, que essas coisas poderiam dar estabilidade, mas que não garantiriam a paz duradoura e nem o conhecimento interior. Ela nunca respeitou meu ponto de vista, apesar de minha própria mãe ter um emprego que não propiciou-lhe um final de carreira digno – ao ficar doente – e nem ter meu pai como companheiro fiel – inclusive na doença . Meu pai era um homem falador, cheio de amantes e que não escondia a infidelidade – sumia de casa por mais de uma semana e nada dizia ao voltar -, apesar de minha mãe aparentar ter uma vida equilibrada.

Nos anos 90, em uma aula de astrologia, de leitura de mapas, a professora leu o meu mapa natal para a turma. Ela permaneceu algum tempo calada, de costas para a classe. Depois se virou para mim, e disse: – Eu não queria ter nascido com o seu mapa, mas Deus sabe o que faz. Ele só dá a cruz a quem consegue carregá-la.

Como se fosse pouco, ela completou: – Somente a verdade poderá salvá-lo do que está por vir. Jamais falte com a verdade, ela é o seu escudo, e está gravada em seu nome e no seu mapa. Erga o escudo e bata alto as asas de águia.

Essa análise ocorreu no mesmo período em que fui sagrado em uma Ordem como Mestre da Chama Violeta. Parece coisa bonita e grandiosa, digna de um grande merecedor, mas também ouvi de uma “entidade” acoplada ao corpo de um dos médiuns: – Você foi sagrado nessa chama porque a sua missão é a mais difícil deste grupo. É uma escada que deve ser subida degrau a degrau.

Não posso negar que saí um pouco convencido e assustado com as duas mensagens. Hoje, 20 anos depois, agradeço por cada “tragédia” que vivi, por cada “traição” da qual fui “vítima”, por cada “erro” que cometi, por cada “acerto” e por cada “descoberta”. Quando olho para trás, agradeço por quem sou, e pelo o que ocorreu. Curiosamente, nada do que vivi parece real, tudo parece ter sido um sonho, não sinto como se tivesse sofrido na carne. Hoje toda a experiência anterior está introjetada e mimetizada em mim, e continuo aprendendo. A vida é eterna. Vivo e acredito no poder da percepção, na vontade e desejo do guerreiro de usar o coração e a espada quando necessários. Somos frutos de todas as experiências passadas, presentes e futuras, mas não adianta teorizar, temos que vivê-las e fazer escolhas para que possamos aprender. Sem risco não há possibilidade de nos tornarmos anjos. Anjos não são apenas criaturas de luz, são conhecedores da chama e da responsabilidade do que carregam.

Não sou especial e nem vim de Marte, mas desde muito novo, tenho tido experiências tão humanas como fora do normal. Tanto lido com o físico como com o inconsciente,e  como disse, ousando, errando, acertando, caindo, me erguendo. Não há melhor mestre.

O equilíbrio entre o que “deve ser feito” ou o “que podemos fazer” é tão sutil, como caminhar em papel de arroz. Não estamos sós em qualquer dos mundos e toda ação sempre gera uma reação. Como diz o Budismo, a vida é impermanência.

Em paz, agradeço.

Somos aquilo que possuímos. O homem que possui dinheiro é o dinheiro. O homem que se identifica com a propriedade é a propriedade, ou a casa ou o mobiliário. Analogamente com ideias ou com pessoas, e quando há possessividade, não há relação. Mas a maioria de nós possui porque nada mais temos se não possuirmos. Somos conchas vazias se não possuirmos, se não preenchermos a nossa vida com mobiliário, com música, com conhecimento, com isto ou com aquilo. E essa concha faz muito barulho, e a esse barulho chamamos de viver, e com isso ficamos satisfeitos. E quando há uma interrupção, um separar-se disso, então há sofrimento porque nessa altura subitamente você se descobre a si mesmo tal como realmente é – uma concha vazia, sem muito significado.

Krishnamurti, The Collected Works vol V, p 297

J.Krisnamurti, The Book of Life

2012: FIM DO MUNDO?

O que ocorrerá em 21 de dezembro de 2012? Acordaremos como todos os dias ou seremos extintos?

Filme Catástrofe?

A partir da primeira edição de “Eram os Deuses Astronautas” que comprei, li tudo o que fosse misterioso ou sobrenatural, livros que diziam que somos descendentes de extraterrestres;  transcomunicação com os mortos até a profecia da Grande Pirâmide no Egito, que segundo alguns, profetiza que o mundo enfrentará um problemão em 2012.

O astrônomo e escritor belga Patrick Geryl , especialista no assunto final-do-mundo-no-ano- que-vem, escreveu nove bem documentadas obras sobre o tema (“O Código de Órion” – o primeiro livro dele –  “Cataclisma Mundial em 2012” e “Como Sobreviver a 2012” entre outros). Suas teorias são bastante populares, mas também controversas. Geryl afirma em O CÓDIGO DE ÓRION (O fim do mundo será mesmo em 2012? – Pensamento), através de cálculos e profecias que o campo magnético da Terra se inverterá, o que fará o planeta girar ao contrário. Como consequência, as placas tectônicas se erguerão, o céu se tornará vermelho, o ar ficará irrespirável, terremotos e maremotos destruirão o que encontrarem pela frente. A Europa e os Estados Unidos, ou seja os países do Equador “pra cima”, imergirão em um ambiente polar.

 Sincronisticamnte, em um sábado, dia 17 de agosto de 1996, Geryl comprou um jornal para ler uma entrevista que ele havia dado, mas ao invés disso encontrou um artigo sobre a correlação entre as pirâmides de Gizé e a constelação de Órion, que citava o astrônomo Gino Ratinckx, por coincidência vizinho de Geryl. O escritor fez o contato e explicou a Gino as suas teorias. O vizinho arqueoastrônomo entregou um livro a Geryl, Le Livre de l´au-delà de la vie (O livro de além da vida) de Albert Slosman (autor também de O Grande Cataclismo), que contradiz a tradução dos Livro Egípcio dos Mortos: para Slosman é Livro da Luz e não Livros dos Mortos. Parte da resposta estava lá: que uma catástrofe mundial havia ocorrido com o planeta antes mesmo do Livro da Luz ter sido escrito. A partir daí, o Belga leu mais e mais obras sobre profecias, atlantes e cataclismos até ter certeza absoluta de que as pirâmides de Gizé não eram apenas reproduções das posições do cinturão de Órion, mas um aviso: de que a Terra havia sido afetada por fogo e inundações e de que tudo ocorreria de novo. A disposição das pirâmides é semelhante à das estrelas de Órion em 9792 a.C. (data da catástrofe) e em 2012. Será coincidência? E hoje, em nossa época, terrivelmente, Órion domina os céus estelares (norte e sul) setentrional e meridional, ou seja a constelação está exatamente no centro. Para o autor do livro, esse é um péssimo sinal, de que a hora chegou. As pirâmides, como um gigantesco relógio em funcionamento, teriam sido construídas para alertar as futuras gerações sobre um passado que se ligaria ao futuro, ou seja: o nosso presente. No ano 10.000 a.C, os atlantes tinham tanta certeza da correlação entre o campo magnético do Sol e um acontecimento catastrófico sobre a Terra, que decidiram orquestrar um êxodo. Durante 208 anos fizeram os preparativos necessários para a fuga. Os maias e os egípcios, como descendentes dos atlantes, predisseram uma catástrofe similar mas mais violenta, para o 21-22 de dezembro de 2012, quando uma gigantesca inversão do campo magnético do Sol provocará labaredas solares incrivelmente grandes que emitirão trilhões de partículas que alcançarão os pólos terrestres e estes “arderão em chamas”. Devido ao contínuo fluxo de eletromagnetismo, os campos magnéticos da Terra sobrecarregarão. Quando os pólos se encherem de auroras, o campo eletromagnético interior da Terra se sobrecarregará e estalará. A eletrônica sensível atual se ‘queimará’ em um instante. Literalmente, todos os aparelhos serão destruídos e os dados se perderão para sempre.

 

Os dois belgas confirmaram o que as profecias maias já anteviam: que haverá uma explosão solar que causará a reversão dos polos terrestres em 2012. Os autores foram pesquisar in loco no próprio Egito e deixaram o país certos de que as três grandes pirâmides do Egito, se alinham às três grandes pirâmides de Teotihuacán e as duas às três estrelas do cinturão de Órion, as três Marias. Os cálculos de Gino confirmaram que as posições de Òrion (o Deus que julga as almas humanas) e Aldebarã (a estrela mais brilhante da constelação de Touro) coincidem com a data de 21/22 de dezembro de 2012 ( “Vênus morrendo” e “Plêiades elevando-se”) e que uma catástrofe de proporções mundiais ocorreu três vezes em doze mil anos. A significativa conclusão que se pode extrair disto é que, tanto os maias como os egípcios, seguiram Vênus de maneira precisa porque sabiam que o planeta se “reacenderia” no céu quando se aproximasse o próximo cataclismo! Daí o código Vênus-Órion. Gino calculou que um cataclismo anterior havia ocorrido na era de Leão (10960 a 8800 a.C.) e para ambos ficou claro que os egípcios e os maias descendiam dos atlantes, povo praticamente destruído em uma catástrofe. Os sobreviventes atlantes construíram as pirâmides, já com o nome de maias e egípcios, como um alerta para as futuras gerações.

 Três Marias = Três Pirâmides

Charles Hapgood, autor do livro The Path of the Pole, confirma que encontrou três posições diferentes do Pólo Norte e que o Oceano Ártico havia se deslocado de sua posição há 12.000 anos. A Atlântida teria sido parcialmente destruída em 21 de fevereiro de 21312 a.C. e o norte ficou enterrado sob o Pólo Norte, que já existia nessa época. O deslocamento da Terra, ocorrido em 27 de julho de 9792 a.C. enterrou totalmente a Atlântida (depois da mudança dos pólos) debaixo do Pólo Sul. Dados de geólogos atuais comprovam a ocorrência de inversões de polaridade no planeta a cada 11.500 anos. Durante esse desastre, os mamutes, os tigres com presas de sabres, os toxodontes (mamíferos da América do Sul) e dúzias de outras espécies, extinguiram-se. Em uma futura catástrofe em 2012, os Estados Unidos seriam deslocados para o atual Pólo Norte (futuro Pólo Sul), a água no porto de Nova Iorque de repente desapareceria e no Brasil surgirão praias de quilômetros e quilômetros de comprimento.

 

Em seu livro, Patrick Geryl inclui vários cálculos e adiciona dados colhidos de várias fontes: astrologia, história, matemática, arqueologia (como por exemplo, um centro astronômico construído pelos Atlantes no Egito e descrito pelo historiador grego Heródoto), um vínculo matemático entre o ciclo das manchas solares e a precessão (mudança) do zodíaco, a decifração do Códice Dresden (o mais elaborado e o mais importante dos códices maias) e o estudo do zodíaco astronômico egípcio.

 Patrick Geryl alerta:

 1. Nossa civilização dependente do computador, destruir-se-á pela inversão do magnetismo solar, o qual enviará uma nuvem de partículas carregadas eletromagnéticas ao espaço. Então, os pólos paralisarão, produzir-se-á um deslizamento da crosta terrestre e a isto seguirá uma gigantesca onda.

 2. A tormenta solar e a inversão dos pólos destruirão todos os equipamentos eletrônicas. Como resultado, perder-se-á completamente o 99,9999999% de nossos conhecimentos em tão somente umas poucas horas.

 3. O deslizamento geológico da crosta terrestre e a onda gigantesca destruirão as bibliotecas e os livros, para sempre.

 Os números codificados de Vênus.

 Os egípcios e os maias usaram estas observações do planeta Vênus, para achar uma conexão entre os cataclismos. Qual é o número de Vênus? Isso é fácil de responder: 584. Este é o ciclo sinódico de Vênus em dias. Os ciclos sinódicos do planeta Vênus ao redor da Terra mostram flutuações marginais na duração, entre 581 e 587 dias

Duração                                       Era                            Duração dos ciclos

864                                            Libra                                                   864

2.592                                       Virgem                                                3.456

2.448                                         Leão                                                  5.904

Cataclismo. Ano 29.808 a.C. Primeira inversão polar! A Terra começou a girar no sentido contrário. O Este se converteu no Oeste, e vice-versa.

1.440                                          Leão                                                  1.440

2.592                                       Virgem                                                 4.032

1.872                                         Libra                                                   5.904

1.872                                      Escorpião                                              7.776

720                                          Sagitário                                               8.496

Cataclismo: Ano 21.312 a.C. A Terra girou 72 graus no zodíaco em meia hora! Isto é incrivelmente rápido!  Observação: Não é uma inversão polar, mas um rápido giro na mesma direção!

576                                         Aquário                                                  576

2.016                                       Peixes                                                  2.592

2.304                                        Áries                                                   4.896

2.304                                       Touro                                                   7.200

1.872                                     Gêmeos                                                  9.072

1.872                                      Câncer                                                 10.944

576                                          Leão                                                   11.520

                                               

Cataclismo: Ano 9792 segunda A.C. inversão polar!

Total de anos do começo: 5.904 + 8.496 + 11.520 = 25.920 = data de uma precessão = fim da Atlântida!

Leão                                       1.440                                                     1.440

Câncer                                    3.312                                                     1.872

Gêmeos                                  5.184                                                     1.872

Touro                                     7.488                                                     2.304

Áries                                       9.792                                                     2.304

Peixes                                    11.803                                                     2.012

2012: PRÓXIMO CATACLISMO?